sábado, abril 30, 2011

Lixo extraordinário no Cliube de cinema

O documentário foi filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores, com o objetivo de retratá-los e inseri-los no processo de criação do seu novo projeto. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. O processo expõe o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.



 




SERVIÇO

Filme: Lixo Extraordinário
Gênero: Documentário - 90m
Local: Clube de Cinema - Auditório do MIS - 2º piso do Teatro das Bacabeiras 
Dia: 30/04 - Sábado
Hora: 18h30m

Programação do cinemando Amazônia

Hoje serão apresentados os filmes O DIVINO REPENTE; ZOOVÍRUS; DECLARAÇÃO CABOCLA; LITTLE THINGS; HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL FELIZ; A SUSPEITA; DONA CARMELA.

Lançamento de Elementais - o receptáculo do caos

A editora Infinitum está fazendo hoje, o lançamento virtual da light novel Elementais - o receptáculo do caos. Durante todo o dia serão feitos vários sorteios através do twitter. Para maiores informações, clique aqui.

Bonecos de chumbo da Marvel - finalmente no Brasil

 

O blog do estúdio Made in PB divulgou uma novidade que vai mexer com os fãs de quadrinhos: o lançamento no Brasil da coleção de bonecos de chumbo dos personagens Marvel. Com moldes feitos à mão e incrível detalhismo, as peças são, desde já, item de colecionador. A coleção completa já está sendo vendida no site da editora, mas existe a promessa de venda em fascículos em bancas de revistas. Vamos aguardar. 

sexta-feira, abril 29, 2011

Curta metragem A rosa

As escolas Alexandre Vaz Tavares e Sebastiana Lenir em Macapá abriram seus auditórios para a realização de oficinas de interpretação cinematográfica. A iniciativa é voltada para a seleção e preparação de jovens atores que irão compor o elenco do curta-metragem “A ROSA”.
     O roteiro dessa produção local, enfoca uma noite na vida de um adolescente portador de deficiência auditiva. Carlos é o nome do personagem que sofre com a dificuldade em se comunicar e convive com o isolamento durante uma reunião com outros jovens.  O filme pretende destacar a prática do bullying e a discriminação, marcando com esses enfoques a dinâmica da trama, que de acordo com o argumento, busca sensibilizar os espectadores para os dilemas que vivem os indivíduos portadores de algum tipo de deficiência, necessidade ou atenção especial.
     O jovem cineasta Dominique Allan assina o roteiro e a direção do filme. A fotografia será de Gavin Andrews. A preparação e a direção do elenco são de Thomé Azevedo, a produção de arte de Paulo Júnior (Paulão), o designer gráfico do projeto é assinado por Paulo Sanches e a coordenação executiva de produção está sob a responsabilidade de Ana Vidigal.
     Os realizadores se intitulam independentes por não contar com nenhum tipo de apoio institucional. Para a realização do projeto, a produção procura o incentivo de patrocínio no empresariado local. Até o momento, a equipe tem a ajuda dos diretores, professores e alunos das duas escolas. O projeto ainda recebeu a adesão do grupo de jovens da Igreja de Nossa Senhora da Conceição que participam das oficinas. Os responsáveis pelo projeto acreditam que os veículos de comunicação serão de grande importância para divulgar a iniciativa.
     Thomé  Azevedo.
 
     Contatos
     (96)9132-2351 – Ana Vidigal - vidigalproducao@hotmail.com
    (96)8140-3156 – Dominique Allan 

I Congresso de Jornalismo da UNIFAP

Confira a programação provisória do I Congresso de Jornalismo da Unifap:

Sexta-feira, 27 de maio: Abertura e palestra de Francisco Ornellas – “Jornalista do Futuro”: O Case do projeto Foca – 18h30 no Anfiteatro da Unifap

Sábado, 28 de maio: Mesa Redonda “A Ética na Comunicação” – Participação de Jornalistas e profissionais da área de Comunicação no Amapá – 10h no Anfiteatro da Unifap 

Mostra de vídeos de 01 a 05 minutos que participam do CONCURSO VÍDEOS CRIATIVOS. Poderão participar inscritos no congresso. Os temas poderão ser de ficção ou documentários.

Segunda, 30 de maio: Palestra com a pós-doutora Joana Puntel – “O jornalismo moderno” – 18h30 no Anfiteatro da Unifap Premiação do 1º, 2º e 3º lugar do Concurso de Vídeos

quinta-feira, abril 28, 2011

Ler com prazer

O sebo Estante Virtual está fazendo um concurso de vídeos com o tema "Toda maneira de ler vale a pena". Os finalistas são muito bons e fica difícil escolher qual o melhor. Para ver os vídeos, clique aqui.

Antologia psyvamp

A editora Infinitum está com inscrições abertas para a antologia Psyvamp, sobre vampirismo energético. O prazo de envio de textos (mínimo de 8 mil toques, máximo 24 mil toques) é o dia 30 de junho de 2011. Clique aqui para ler o regulamento. Abaixo uma sinopse do projeto:

Você está na escola, no metrô, no shopping center, na fila do supermercado… e, de repente, suas forças vão embora. Você se sente fraco, sua energia escoando rapidamente, e pensa que não se alimentou direito. Você foi pego.
Eles estão em toda parte à procura de alimento. Escolhem suas vítimas e saciam sua fome silenciosamente, sem ser notados. São predadores. Vampiros. Mas não espere por grandes presas, transformações físicas e mordidas no pescoço. Esse tipo de vampiro não se alimenta de sangue.
Seriam eles bons, malignos ou apenas uma força da natureza? Você se tornaria um deles se pudesse? Ou os combateria, buscando formas de se proteger? Qual as intenções das Ordens Iniciáticas vampíricas?
Você tem coragem de se aventurar por esse mundo muito mais sombrio do que a noite?
A Infinitum convida você para desvendar os mistérios e escrever contos sobre esses seres, tão fascinantes e sedutores quanto os vampiros convencionais ― só que mais reais, o que os torna ainda mais interessantes.
As melhores histórias serão reunidas em uma antologia que será publicada no formato ebook. Esta será a primeira obra que comercializaremos no sistema de doação.

quarta-feira, abril 27, 2011

Lançamento do filme Sem sinal - fotos

O lançamento do curta-metragem Sem Sinal aconteceu ontem no SESC Centro e foi um sucesso. O filme tem patrocínio do Senador Randolfe Rodrigues, da Center Kennedy, do CEAP e da Professora Maria Ângela. Confira abaixo as fotos.
O diretor Alexandre Magno sendo entrevistado.

O público lotou o SESC Centro.


Os atores e o diretor.

Alexandre Magno e Michele Lobo, a diretora do setor de cultura do SESC.

A família toda participou dos curtas.

Coletânea Vampiros de almas

A rádio Digital Rio vai lançar uma coletânea em audio-book intitulada Vampiros de almas: a lenda de súcubus e íncumbus. O prazo para entrega é 31 de julho. Para saber mais detalhes, clique aqui.

Ps: Acabei lembrando da história em quadrinhos de terror Íncumbo, que eu e o Bené Nascimento (Joe Bennett) fizemos no início da década de 1990.

Esse sim...

Já está sendo veiculada na TV a nova série de propagandas do PSOL assinadas pela agência P2. Gostei muito do estilo, jovem, descontraído, não poluido. Bom trabalho da agência. Agora, convenhamos, o Randolfe é um produto fácil de vender... Confiram abaixo.

Na toca dos leões

A W/Brasil é a mais famosa agência de publicidade do Brasil, ganhadora de mais de mil prêmios, nacionais e internacionais. Seu principal acionista, Washington Olivetto, mudou a cara não só da propaganda brasileira, mas até mesmo a própria visão do público a respeito dos publicitários, tornando-se um popstar reconhecido nas ruas e que dá nome a pratos em restaurantes chiques. É a história dessa agência e desse publicitário que Fernando Morais conta em Na toca dos leões(Planeta). 

A história começa com jeito de lenda, embora muitos, em especial o protagonista, jurem que é verdade. 

No dia 1º de abril de 1971, Washington Olivetto passeava com seu Karmann-Ghia vermelho pela rua Itambé, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, quando o pneu furou. Até então, ele era simplesmente umhippie colorido, de cabelos compridos e tamanco. Um aluno medíocre do curso de Publicidade Propaganda da FAAP, que faltava a quase todas as aulas. 

Sem ver nenhum borracheiro por perto, o rapaz de 19 anos entrou no escritório da HGP Publicidade, para usar o telefone e chamar um socorro. No último momento, mudou de ideia. Pediu para falar com o dono. 

― Eu sou o dono. ― disse Juvenal Azevedo, um dos sócios. 

― Olha, eu queria que o senhor me desse uma oportunidade de trabalho aqui. Eu quero trabalhar em publicidade, estou até estudando isso... Acho que posso bolar uns anúncios geniais para o senhor, tenho certeza de que vou ser muito bom nisso. Só entrei aqui porque furou o pneu do meu carro na sua porta. Acho melhor o senhor me dar esse emprego, porque meu pneu não costuma furar duas vezes no mesmo lugar. 

O papo convenceu e ele foi aceito como estagiário. Em pouco tempo se destacaria. Um de seus primeiros anúncios foi para a fábrica de televisores ABC, que lhe valeu como prêmio uma garrafa de licor. O colunista Cícero Silveira, do jornal Shopping News costumava premiar a melhor propaganda da semana com a tal garrafa. Veiculado no dia das mães, mostrava uma simpática velhinha ao lado de uma televisão com a legenda: “Dê um televisor ABC para a primeira mulher de sua vida”. Nas semanas seguintes, ele continuou chamando atenção: “Podia até faltar água na casa do publicitário. Cointreau, jamais, tal a profusão de garrafas do licor que ele abiscoitou”, conta Morais. 

 

Em menos de um ano, ficou claro que ele era bom demais para a pequena agência. O patrão o chamou: “É um pecado um cara como você ficar perdido aqui e nós não vamos ter como te segurar”.

Já em nova agência, ele conseguiria uma façanha incrível, ganhar o Leão de Bronze em Cannes antes mesmo de completar um ano de profissão. O comercial era sobre uma nova torneira, com um processo revolucionário de vedação. Filmado em macro, o anúncio causava impacto ao mostrar uma torneira pingando com uma narração em off: “A Deca está lançando a sua torneira com MVS, mecanismo de vedação substituível, que faz com que sua torneira esteja sempre nova. Por isso, a partir de agora, se a sua torneira Deca vazar, é porque você esqueceu de fechar” ― e uma mão fechava a torneira, fazendo com que o último pingo fosse chupado para dentro do cano. 

Ao saber que tinha ganhado o prêmio mais importante da propaganda mundial, Washington reagiu com incredulidade: ― Mas é o meu primeiro filme e eu só tenho vinte anos! Quem errou: eu ou o júri? 

Um começo mais que promissor para quem pretendia ser o melhor publicitário do Brasil, e provavelmente conseguiu. 

Mas o livro, embora seja focado em Washington, também dá destaque a duas outras pessoas que formaram com ele a W/Brasil: Gabriel Zellmeister e Javier Llussá. 

O tímido Gabriel vem de uma família judia marcada por tragédias. Sua primeira irmã morreu na Europa, com um mês de vida, enquanto os pais fugiam tanto dos nazistas quanto dos comunistas. A mãe e a avó materna (escaldadas por décadas de progroms e campos de concentração) o criaram com a constante paranóia de que estavam na iminência de uma nova perseguição: “Não se apeguem”, “Não façam amigos”, “Não se vinculem a ninguém, nós podemos ter de fugir”. Com uma criação dessas, é natural que ele fosse tímido e ficasse muito em casa, onde lia o tempo todo, em português, polonês e alemão. Queria ser artista. 

Quando começou a crescer, entrou em uma rotina dura: estudava de noite e de dia ganhava alguns trocados desenhando retratos de pessoas. Depois de tentar ser desenhista de livros didáticos, resolveu que ia entrar na publicidade. Conseguiu um estágio numa agência pequena, a Delta. Duas semanas depois de chegar, viu os diretores de arte desenvolvendo uma nova logo para um cliente e perguntou se podia apresentar também uma proposta. No final, a sua proposta foi a aceita. A vida, como sempre, era dura. Para concluir o ginasial, ele precisou aderir ao sistemaMadureza, que permitia terminar o segundo grau em menos anos. Como não tinha tempo para o curso preparatório, arranjou-se com uma permuta: desenhou um novo logotipo para a escola. Logo se tornaria um dos diretores de arte mais novos e mais criativos do mercado, sendo contratado pela agência Casabranca, onde conheceu Washington Olivetto. O primeiro contato dos dois não foi dos mais amistosos. Expansivo, Olivetto começou tirando um sarro do rapaz magro, que desenhava sem camisa: “Pô, meu, você é um atleta!”. 

O catalão Javier Llussá, outro sócio da W/Brasil tem uma história igualmente conturbada. A família praticamente passava fome na Espanha quando o pai decidiu que iam embora. As cartas de um amigo que morava em Araraquara, interior de São Paulo, o convenceram de que aqui era o paraíso. Vieram de navio, com um bilhete de terceira classe, vomitando a maior parte da viagem. Javier foi trabalhar em um laboratório e nas horas vagas varria o chão da fábrica, pintava móveis e fazia pequenos reparos para ganhar mais alguns trocados. Concluiu que a única forma de sair daquela vida era estudar. Trabalhando de dia, estudando de noite e andando horrores para economizar o dinheiro do ônibus, concluiu o ensino técnico de contabalidade e depois começou a faculdade. Um dia viu um anúncio pedindo alguém para trabalhar commarketing na multinacional Colgate-Palmolive. Sua única exigência nesse e em outros trabalhos era que as férias fossem divididas em dois momentos de 15 dias para lhe permitir estudar para as provas da faculdade. 

Na Colgate, Javier revolucionou o departamento de pesquisa de mercado, mapeando São Paulo e Rio quarteirão por quarteirão, dividindo-os por classes sócio-econômicas e sorteando as áreas que seriam pesquisadas. Hoje esse procedimento é padrão em qualquer pesquisa de mercado, mas na época era uma novidade que permitia resultados muito mais precisos. Seu excelente trabalho o levou para a Kibon, para a área de desenvolvimento de novos produtos. Entre suas inovações estão o Ki-Suco e o chiclete em tiras. 

Ele ainda iria ser sócio da Gelato, uma empresa pequena, que conseguiu fazer concorrência à poderosa Kibon e criou sucessos, como o sorveteCornetto antes de se tornar sócio da W/Brasil.

Na comparação com a biografia dos sócios, Washington Olivetto parece não ter muitos dramas pessoais, o que não é verdade. O drama passado pelo sócio majoritário da W/Brasil é narrado num dos momentos mais fortes do livro de Fernando Morais. Em dezembro de 2001 ele foi vítima de um seqüestro que duraria 53 dias e mobilizaria toda a opinião pública.

Se nos capítulos anteriores a principal atração do livro é acompanhar a trajetória vitoriosa de Olivetto e a forma como ele criava seus comerciais (era como ver Pelé jogando na sua frente, declarou um cliente, referindo-se aos momentos em que Olivetto propunha idéias para propagandas), na parte final, o livro toma ares de romance policial. 

Na toca dos leões não desaponta. Deve agradar principalme nte profissionais de marketing, ou estudantes da área. Mas é indicado para qualquer um que goste de boas biografias.


Texto originalmente publicado no  Digestivo Cultural

Mais um capítulo de Crepúsculo

Já está disponível, no blog do Alan Yango, o quarto capítulo de Crepúsculo, série escrita por mim e ilustrada pelo Emanuel Thomaz. Para ler, clique aqui.

terça-feira, abril 26, 2011

É hoje!

alex ross fala sobre “kirby: genesis” e seu trabalho ao lado de kurt busiek e jackson herbert

Alex Ross concedeu ao site ICv2, uma entrevista onde o artista fala sobre seu trabalho com Kurt Busiekem Kirby’s: Genesis da Dynamite Comics, que deve sair em maio nos EUA. Nesta entrevista, Ross fala sobre a matéria-prima de Kirby, o processo artístico, e o trabalho com Busiek e Jack Herbert.

Por que você decidiu assumir este projeto?
Eu sabia que trabalhar com qualquer uma das propriedades intelectuais de Kirby seria potencialmente interessante. Com o projeto, o que ficou claro para mim é quanto material de seu corpo de trabalho poderíamos expandir. É fantástico criar com os visuais de Kirby que passam volume, mas ele nunca teve ou quis a oportunidade de fazer algo a mais com eles. Combinando isso aos trabalhos independentes que ele elaborou sobre a criação de uma nova e divertida roupagem, única para a visão de Kirby, que ganhou forma como seu próprio e específico universo de quadrinhos. Leia mais

Herói Z

Acabei de ler Herói Z, revista editada por JJ Marreiro e Fernando Lima com enfoque vintage. A capa dessa edição é a já conhecida heroina Mulher-estupenda, de Marreiro, mas a edição também conta com Fantasma Escarlate, de Fernando Lima, Paladino Veloz, de JJ Marreiro e Dragão do Mar, de Fernando Lima. O objetivo da publicação é resgatar os bons tempos em que as histórias de super-heróis eram mais simples, ingênuas e auto-contidas. E consegue bem isso.
Embora Fernando Lima faça um bom trabalho, especialmente em Dragão do Mar, o melhor do gibi são mesmo as duas histórias de Marreiro: A mulher-estupenda vive um conto que remete aos filmes de Ray Harryhausen, como Simbad. Ou seja: é uma bela história sessão da tarde. Enquanto isso, o Paladino Veloz enfrenta uma vilã que transforma os habitantes de um planeta em escravos. 
Ambas as histórias lidam com temas batidos, mas mostram que podem agradar, especialmente aos saudosistas.
Hoje os heróis já não são tão íntegros e quase sempre estão envolvidos em super-sagas, que nunca acabam e afastam novos leitores. Marreiro, assim como Alan Moore em Supreme e Grant Morrison em All Star Superman, mostram que talvez a solução seja retomar alguma coisa do passado, que foi perdida.
Se há algo digno de crítica em Herói Z é o tamanho. Com apenas 20 páginas de miolo, as histórias parecem espremidas (há uma página da Mulher-estupenda com 15 quadros!), o que prejudica o resultado geral. Tomara que nas próximas edições os autores consigam mais páginas para desenvolver os roteiros.
A edição também veio com um brinde especial: um belo marca páginas do Beto Foguete, outro personagem do JJ Marreiro. Como coleciono marca-páginas, adorei o presente.

Vagas para ajudar no Congresso de Jornalismo da UNIFAP

O colegiado de Jornalismo, juntamente com a coordenação do curso, oferece 05 (cinco) vagas para ajudantes do CONGRESSO DE JORNALISMO.Estes receberão um total de 20 horas de atividades complementares,
além das horas do congresso (não haverá, porém, isenção do pagamento
da taxa de inscrição do congresso).
As pessoas escolhidas terão que ajudar na divulgação do congresso, com entrega de material gráfico, entrada em salas de aula para convidar alunos, panfletear na frente da Unifap, twittar e "facebookear", ou seja, bombar nas redes sociais. Será uma boa experiência de assessoria de imprensa. Também haverá certificado!
Interessados deverão comparecer quinta-feira, dia 28, das 17 às 18 horas na sala da coordenação e conversar com a professora Roberta Scheibe, coordenadora do curso.

Os sociólogos de aparelhagem

Anderson Araújo

O mundo do tecnobrega estremeceu nos últimos dias. A polêmica sobre transformar o ritmo em patrimônio paraense inflamou paixões e ódios e expôs os gladiadores de um debate que demorou para explodir, mas explodiu. Um paiol de opiniões que teve o governador do Estado como ilustre acendedor de pavio ao vetar a ideia de institucionalizar o ritmo como um dos nossos estandartes musicais.
Leia o texto completo aqui

segunda-feira, abril 25, 2011

Chico César se recusa a patrocinar bandas de forró estilizado

Por Marcio Capriglione
Publicado em “O Norte”
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, reforçou, ontem, a posição do seu secretário de Cultura, o cantor Chico César, de não patrocinar as chamadas “bandas de plástico” nos festejos juninos deste ano.
Além de ressaltar que o estado não tem condições financeiras para arcar com as despesas de contratação dessas bandas, o governador salientou que se houver algum recurso disponível será para ajudar na valorização do forró regional, também conhecido como forró pé de serra. A atitude do secretário já tivera o endosso, no “twitter”, da primeira dama, Pâmela Bório, que não vê “identidade” nessas bandas.
Chico César entende que além de não refletirem a realidade nordestina, as “bandas de plástico” podem se prestar a irregularidades na prestação de contas por parte de administradores sem maior compromisso com o interesse público. Alertou, igualmente, para a poluição sonora e para o alto custo c obrado pelas referidas bandas. Leia mais

História dos quadrinhos


Miracleman


Alan Moore é considerado hoje um dos mais revolucionários roteiristas de quadrinhos de todos os tempos, já tendo trabalhado com vários personagens importantes, de Superman a Batman. Mas antes de ficar famoso, ele usou sua genialidade para reformular um herói pouco conhecido fora da Inglaterra.
Marvelman surgiu como um simples plágio do Capitão Marvel, personagem de maior sucesso da Era de Ouro dos super-heróis. Quando o Capitão deixou de ser produzido por causa de um processo movido pela DC (que acusava a Fawcett de ter copiado o Superman), Leen Miller, que publicava o herói na Inglaterra, ficou, de repente, sem o seu gibi mais popular. Sua solução foi ligar para Mike Anglo, cujo estúdio fazia capas para a editora e perguntar se ele conseguiria fazer algo para substituir o Capitão. Eles não foram muito longe da ideia inicial: eliminaram a capa, que dava um efeito bonito, mas não era prática e esqueceram os vilões modernos, substituindo-os por vilões lendários em histórias simples. Além disso, o Capitão ganhou um penteado diferente e um novo nome, Marvelman.
O capitão Marvel júnior deixou de ser um jornaleiro deficiente de cabelos escuros para se tornar um mensageiro loiro perfeitamente saudável. A palavra que os transformava deixou de ser Shazan para se tornar Kimota (um anagrama de atomic) e o vilão principal transformou-se em Dr. Gargunza.  
            Alan Moore lia Marvelman na sua infância e, em 1981, numa entrevista à revista da Society of Strip Ilustrator, mencionou que gostaria que alguém trouxesse o herói de volta para que ele pudesse escrevê-lo. A entrevista provavelmente fez com Dez Skin o convidasse a escrever o personagem para a revista Warrior (mais tarde, quando a série foi publicada nos EUA, teve o nome mudado para Miracleman, para evitar problemas com a Marvel, razão pela qual usarei esse nome aqui).
            O que Moore fez com o personagem foi uma antecipação do que seria Watchmen. Ele partia de uma idéia simples: como seria o mundo se um super-herói realmente existisse? Como ele se comportaria de verdade? A idéia veio-lhe quando ele ainda era criança e lia as paródias do Super-Homem que Harvey Kurtzman publicava na revista Mad, que mostravam, por exemplo, o super-herói fazendo compras no supermercado. Mas Moore queria usar o recurso com efeito dramático, e não humorístico.
O resultado foi revolucionário. Nem mesmo as histórias de Stan Lee pareciam tão realistas: Moore mostrou Michael Moran, um jornalista de meia idade descobrindo que é a na verdade o herói Miracleman, resultado de uma experiência secreta do governo inglês.  Moore explicou as histórias bobinhas desenvolvidas por Mike Anglo como memórias falsas implantadas pelo cientista Gargunza, que os mantinha em animação suspensa esperando o momento de colocá-los em ação. Mas, quando a experiência ameaçou sair do controle, o governo resolveu eliminá-los com uma bomba atômica.
Miracleman sobreviveu, transformando-se em sua contrapartida humana, mas Kid Miracleman, outro sobrevivente, jamais deixou de ser o herói poderoso. Ao contrário, usou suas habilidades para construir um império econômico e político. A volta do antigo mentor ameaça seus planos. O confronto entre os dois foi um choque na época.
Kid Miracleman é um vilão absoluto, um homem que se desligou de sua humanidade e não dá valor algum à vida humana. O texto de Moore deixa claro que não se trata apenas de homens uniformizados trocando sopapos: “Por um momento de cristalino silêncio, a tempestade prende sua respiração. E tudo começa... (...) Eles são titãs, e nós jamais entenderemos o inferno alienígena que queima na fornalha de suas almas”.
Por um descuido, ele diz a palavra que o transforma de volta num garoto inocente, mas depois ele voltará e provocará milhares de mortes em Londres.
Além do aspecto narrativo, Miracleman foi revolucionário por trazer questões políticas para os quadrinhos, como, por exemplo, o perigo atômico: a primeira história mostra um protesto contra uma usina nuclear e em uma das histórias o herói encontra um garoto que esconde na floresta mantimentos para o caso de uma guerra atômica. 
Miracleman descobre que é uma espécie de deus e que todos os humanos podem alcançar essa divindade. Assim, ele destitui os governos da Terra, acaba com o dinheiro, desativa os arsenais nucleares e dá início a uma nova era em que não existe miséria ou fome. Até então, nunca um herói havia se aventurado a provocar mudanças políticas tão radicais no mundo, embora muitos deles tivessem poderes para tanto.
Depois da fase escrita por Alan Moore, a revista passou para as mãos de Neil Gaiman, que pegou um verdadeiro abacaxi: como escrever histórias em um mundo perfeito? Gaiman saiu-se bem em histórias intimistas, mostrado detalhes desse novo mundo, como, por exemplo, um grupo que acreditava que Kid Miracleman era na verdade o herói.
Infelizmente, o personagem foi comprado por Tod McFarlane, que prometeu repassar os direitos para Neil Gaiman em troca de roteiros para seu personagem Spaw. Como o acordo não foi respeitado, o herói virou objeto de uma ação judicial, e passou anos sem ser publicado. Recentemente, Miracleman foi comprado pela Marvel, que prometeu trazê-lo de volta, inclusive republicando as histórias de Moore e Gaiman.

Cuidado com quem lê

Surrupiado do blog E-book Grátis.

Lançamento de livro

Antologia de contos eróticos fantásticos

A editora Draco vai lançar uma coletânea de contos misturando erotismo com fantasia, FC, terror, etc e está recebendo trabalhos. O deadline é 31 de dezembro de 2011. Leia o texto escrito pelos organizadores:

O que nós desejamos? Receber trabalhos com tramas criativas, enredos originais, e carga erótica elevada, do tipo que deixará a maioria dos nossos leitores arrepiada. Um pequeno parênteses aqui: erotismo não significa vulgaridade barata. Missão difícil? Com certeza. Mas temos confiança de que vocês — ou pelo menos alguns de vocês — conseguirão atingir o padrão de qualidade que almejamos.
Para tornar a brincadeira ainda mais divertida, anunciamos de antemão que pretendemos privilegiar trabalhos inventivos e originais. O que isto quer dizer exatamente? Essencialmente, que clichês surrados, como o do vampiro emo (sem “h”), não serão lidos com bons olhos pelos avaliadores que apreciarão os trabalhos submetidos.
Em condições ideais, gostaríamos de montar uma antologia equilibrada entre autores, homens e mulheres, das mais diversas orientações sexuais. Aceitaremos trabalhos de autores de qualquer nacionalidade, planeta, raça e espécie, desde que grafados em português correto. Submissões de autores(as) portugueses(as) serão especialmente bem-vindas.
Mas, afinal, o que escrever?
A nosso ver as possibilidades temáticas são quase infinitas. Sexo no futuro; quantos sexos as pessoas terão e como esses sexos interagirão entre si; orientações e preferências sexuais; brinquedos eróticos autoconscientes ou não; parceiros artificiais, sobrenaturais ou alienígenas; espécies para as quais o sexo é apenas uma forma de procriar; espécies que respiram sexo o tempo todo; acoplamentos em g-zero ou sob gravitação elevada; relacionamentos com viajantes temporais e muito, muito mais. Sua imaginação poderosa, caro autor criativo, é o único limite. Confiamos que, se você colocar essa criatividade prodigiosa para funcionar, o resultado será maravilhoso.
Encerramos com um pequeno alerta: O que ensejará rejeição sumária? Pedofiilia; textos homofóbicos ou que denotem preconceito de qualquer natureza; trabalhos mal escritos; contos repletos de clichês e lugares-comuns.
Aguardamos (ansiosamente!) sua submissão.
Boa sorte e até breve.
Erick Sama
Gerson Lodi-Ribeiro

sábado, abril 23, 2011

Rio

Assistimos Rio, animação de Carlos Saldanha, com roteiro de Don Rhymer. Confesso que esperava pouco e o tema não me parecia muito atraente. Mas foi uma grata surpresa. O filme não decepciona, com ótimo roteiro no estilo Pixar (lembra um pouco os primeiros Toy Story) e direção inspirada. O Rio mostrado é para americano ver, com algumas coisas difíceis de serem engolidas, como a história de que a cidade toda fecha por causa do carnaval e o único caminho possível é a passarela do sambódromo. Tirando isso, é uma aventura envolvente, com personagens bem construídos, boa trilha sonora (embora exagerada) e ação misturada com bons momentos introspectivos. Ótimo programa.

Em universo paralelo...

Imagine um mundo onde Watchmen é desenho animado, Batman foi dirigido por Orson Welles e Matrix é um filme da década de 1970. Pois esse mundo existe em um outro mundo e pode ser visto no blog Em um universo paralelo qualquer, do amigo Jefferson Nunes. O blog está virando ponto certo de gente que curte cinema, quadrinhos, música e seriados. Confira.

E-book Teatro dos vampiros

Clique aqui para baixar o meu e-book Teatro dos vampiros.

sexta-feira, abril 22, 2011

Curta - sem sinal

Acontecerá no dia 26 de abril às 19h no SESC Centro o lançamento do curta metragem – Sem Sinal – do diretor amapaense Alexandre Magno.

O curta conta a estória de um grupo de adolescentes que resolvem passar um final de semana em uma casa na beira do lago, chegando ao local um dos jovens que compunham o grupo é encontrado morto, então o restante dos adolescentes se trancam dentro da casa e precisam encontrar uma maneira de escapar do assassino.
Após a exibição do curta, será aberto espaço para debate a respeito da produção, o que possibilitará a interação entre estudantes, produtores e pesquisadores ligados ao campo da comunicação social e das artes, buscando fortalecer o circuito audiovisual no Estado do Amapá.

--
Thainá Rodrigues
Assessoria de Comunicação e Marketing - ASCOM
SESC Amapá 

quinta-feira, abril 21, 2011

Esta não é uma obra do governo, nem da prefeitura

Cansei de ver a frente da minha casa transformada em um pântano e comprei dois metros de  aterro. Foram 60 reais. Além disso, eu mesmo espalhei. Gostaria de poder descontar isso nos impostos que pago, como IPVA ou IPTU, mas infelizmente não é possível.
Pois é: esta não é uma obra nem do governo, nem da prefeitura.  É uma obra de um cidadão que paga impostos e não recebe nada em troca. 

quarta-feira, abril 20, 2011

Máximus

Maximus é criação do quadrinista paraense Alan Yango que, durante muito tempo, frequentou fotologos e blogs e agora ganha uma edição impressa vendida em bancas de revistas de Belém e no blog do autor. Nesse primeiro número (a promessa é de que vem mais por aí), a revista conta com uma belíssima capa ao estilo Alex Ross, que, infelizmente, não está assinada.
Aliás, a revista se destaca pelos bons desenhistas: André Ciderfao, E. Thomaz, Seabra e Carlos Paul. Destaque para Carlos Paul, num estilo que lembra muito Joe Bennett e perfeito para uma história de super-heróis.
As histórias fogem do padrão dos super-heróis, sendo mais intimistas e focando menos na ação e mais em problemas sociais, como os dramas da adolescência, o abandono, etc. Chega a ser uma alívio num meio que parece ser apenas de homens de cueca trocando sopapos.
Um ponto negativo é que, embora os personagem secundários sejam bem desenvolvidos, o personagem principal fica em segundo plano e sabemos pouco sobre ele, sua origem, sua vida, seus poderes, etc. Mas talvez esse aspecto seja foco de uma edição futura.
O personagem já virou até boneco articulado.

terça-feira, abril 19, 2011

Rádio universitária

A rádio da Universidade Federal do Amapá já está no ar, ainda em caráter experimental, mas com ótima música. É só sintonizar: 96,9.

Apostilas

Baixe aqui a Apostila Formação dos MCM no Brasil.
Clique aqui para baixar a apostila O desenvolvimento dos meios de comunicação e sua inflência sobre a sociedade.
Clique aqui para baixar a apostila Semiótica do corpo.
Clique aqui para baixar a apostila sobre Processo de Comunicação.
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